quinta-feira, 10 de maio de 2012

LUTA PELO O DIREITO A ÁGUA


Hoje estamos com nove dias de luta no Segundo Acampamento de Luta pela Água Encanada, que  as famílias camponesas do MPA estão acampadas  no município de Jacobina,para  exigir do estado a  garantia do direito ao acesso a  água encanada.
Esta luta despertou desde 2005, com o I Acampamento de Luta pela Água no município de Caém-BA,organizado pelo o MPA. Em março de 2008, o povo viu que através da organização as comunidades camponesas conquistaram a água encanada apartir da ação de 2005, Por isso, que no ano de 2008 o movimento articular suas bases na construção de um projeto popular que garanta o direito a água.
Nos períodos de estiagem essas famílias se deslocam com muita dificuldade para buscar água em aguadas/barreiros  distantes ou ficam dependendo do Carro Pipa (industria da seca). Sabemos que é um direito ter o acesso à água, além de que estamos cercados de quatro barragens, centrado na luta pela água encanada um dos bens imprescindível para manter a vida.

Assim desencadeou  em toda a região uma grande articulação pela água encanada em comunidades camponesas, chamado “Projeto Água em Minha Casa”.  Organizado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), 36 comunidades de três municípios Jacobina, Capim Grosso e quixabeira, através de articulação com as famílias como reuniões, mobilizações, audiências  publicas e acampamento, esta garantindo que mais 1.363 famílias sejam favorecidas com esse projeto.
Atualmente estamos acampados para que mais de 300 famílias que estão excluídas desse projeto sejam beneficiadas. Depois de acordos firmados na mobilização no dia 12 e 13 de dezembro de 2011 para que fosse feita a topografia dessas famílias, porém, cansados de esperar, no dia 30 de março do ano em curso fizemos uma ocupação na RED4 para que fosse feito o levantamento dos nomes dessas famílias.

No dia 17 de abril foi dado o prazo da Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A (EMBASA) ter feito o levantamento e orçamento das famílias excluídas Por isso, que barramos a execução da obra porque a Embasa não garantem que essas famílias serão favorecidas. Marcamos reunião para negociar o que poderia ser feito.

No dia 27 de abril a Embasa ficou de nos da uma resposta sobre as comunidades que pode ser atendidas por gravidade e as que têm viabilidade com uma bomba e a rede de energia trifásica. Ainda não obtivemos um retorno satisfatório. Enfim, enquanto não houve uma resposta definitiva estamos acampados/as até que seja garantido que essas famílias sejam beneficiadas.

Camponeses e camponesas na luta, pela a garantia que nossos direitos sejam respeitados!

Fonte: Comunicação do MPA. Disponível em: http://vozcamponesa.blogspot.com.br/?zx=a3c2c17de3232447

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